sábado, 15 de outubro de 2022

Blog Cláudio Nunes, no site do Portal Infonet, em Aracaju/SE.

Imagem reproduzida do site terapiapolitica e postada pelo blog 'Ideias e Lideranças'.

Textos publicados no BLOG CLÁUDIO NUNES/INFONET, em 14 de outubro de 2022

Um País com medo

Blog Cláudio Nunes: a serviço da verdade e da justiça

"O jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter.” Cláudio Abramo.

Editorial do jornal Estado de São Paulo que reflete a opinião deste pequeno espaço:

A Lula e Bolsonaro parece bastar que eleitores temam a ascensão da direita bolsonarista ou a volta do PT.

O recado das urnas foi claro. Ao não consagrarem um vencedor no primeiro turno da eleição para a Presidência, os eleitores manifestaram o desejo de conhecer mais a fundo os planos de governo de Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL). No entanto, a julgar pela miséria propositiva que marca as campanhas dos dois candidatos, os eleitores não poderiam se sentir mais frustrados. Na ausência de um debate maduro sobre o futuro do País, o que tem sobrado é o culto à personalidade. Ao invés de propostas, ameaças e chantagens. Ao invés de esperança, aflição e medo.

Lula e Bolsonaro transformaram o segundo turno da eleição presidencial em uma longa noite de 28 dias. Até parece que não haverá um Brasil a ser governado com responsabilidade a partir de 1.º de janeiro de 2023. Grande parte dos eleitores de um e de outro vive em estado de permanente tensão, em boa medida estimulado pelos próprios candidatos.

Os eleitores de Jair Bolsonaro são levados pelo medo de que uma eventual vitória do petista representaria a volta dos grandes escândalos de corrupção, do alinhamento automático do Brasil a ditaduras de esquerda mundo afora e do avanço de projetos liberais ligados aos costumes.

Já os eleitores de Lula da Silva temem que, em caso de reeleição, Bolsonaro teria mais força para avançar com seu projeto de enfraquecimento da democracia – sobretudo tendo em vista a nova conformação de bancadas no Congresso a partir do ano que vem, em tese, mais alinhada a pautas do incumbente. A bem da verdade, não é um receio de todo infundado, haja vista que a experiência histórica mostra que populistas com pendor para a autocracia usaram o segundo mandato para minar ainda mais as instituições democráticas, em especial a independência do Poder Judiciário e da imprensa profissional.

Para a grande maioria dos eleitores pouco importa o que há de verdade ou exagero na base desses receios. Eis o sucesso das campanhas que primam pela desinformação e pela desqualificação do jornalismo profissional e independente. O conhecimento e a realidade factual parecem não importar mais para a formação de opinião na era do “relativismo pós-moderno”, fortemente baseada em um sistema de crenças, não de informações. Nesse contexto de turvação da realidade, qualquer desvario passa a ser tido como proposição política legítima, mera forma “alternativa” de ver o País e o mundo, tão válida quanto qualquer outra.

Campanhas eleitorais, principalmente de segundo turno, não deveriam servir para instilar medo nos eleitores. Deveriam ser tempo de uma discussão mais profunda e racional – tanto quanto possível – sobre o futuro do Brasil. Afinal, não são poucos, muito menos triviais, os problemas à espera da ação corajosa e republicana do próximo presidente, em sintonia fina com o Congresso. Contudo, desafortunadamente, a sociedade não poderia estar mais distante desse objetivo.

Lula e Bolsonaro têm se empenhado em manter o debate público ao rés do chão. Ambos têm estimulado os eleitores a decidir seus votos com base no medo de uma eventual vitória do adversário – como se o próximo presidente, seja quem for, não tivesse a obrigação de governar no melhor interesse de todos os brasileiros.

Não há espaço para ingenuidade nesta página. Emoções são componentes indissociáveis de qualquer disputa eleitoral, e todas as campanhas, sem exceção, exploram os sentimentos mais básicos dos eleitores. Seria ocioso esperar por um debate puramente racional quando o que está em jogo é a luta pelo poder político. No entanto, o que há de novo nesta campanha em particular é o completo abandono da racionalidade e do espírito público pelos dois candidatos.

Para Lula e Bolsonaro parecem bastar a desqualificação do adversário e a disseminação da repulsa e do medo, não a apresentação de suas ideias, supondo que as tenham, para a construção de um País mais próspero e justo. Trata-se, a um só tempo, de uma afronta ao espírito da Constituição, que admite a possibilidade de eleição em dois turnos com vistas ao aprofundamento do debate público, e ao pedido dos eleitores por um debate mais civilizado e qualificado sobre os problemas mais prementes do País.

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OPINIÃO

DIA NACIONAL DO PROFESSOR

DIA DE TODAS AS PROFISSÕES

— 15 DE OUTUBRO —   Por Clarkson Ramos Moura 

“UM PAÍS EM QUE A EDUCAÇÃO NÃO É A PRIORIDADE-MOR ESTÁ FADADO AO FRACASSO.”

Clarkson Moura

“O PROFESSOR É COAUTOR DA EVOLUÇÃO COGNITIVA DO ALUNO BEM COMO, SEU FIEL COADJUTOR DE ETERNOS VALORES UNIVERSAIS.”

Clarkson Moura

PROFESSOR (lato sensu) É O GÊNERO CUJAS ESPÉCIES SÃO:

ALFABETIZADOR, DOCENTE, EDUCADOR, FORMADOR, LENTE, ORIENTADOR, PEDAGOGO, PROFESSOR (stricto sensu), PROFESSOR-SUBSTITUTO, CATEDRÁTICO, MESTRE, DOUTOR, LIVRE-DOCENTE, PROFESSOR-TITULAR ETC.

TODAS AS PROFISSÕES — INCLUSIVE A PRÓPRIA — PROMANAM DA NOBRE FUNÇÃO PROFESSORAL.

INFELIZMENTE, NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS, NADA A COMEMORAR POR ESSA SUPERLATIVA E PIONEIRA CATEGORIA NA DATA QUE LHE É MERECIDA E NACIONALMENTE CONSAGRADA, DEVIDO À AÇÃO DELIBERADA E PREDATÓRIA DO HODIERNO DESGOVERNO NAZIFASCISTA.

ALIÁS, SOBRETUDO, DURANTE OS TRÊS PRIMEIROS ANOS DO QUASE QUADRIÊNIO DE DESMONTE DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA, O QUAL ESTÁ SENDO GRADUAL E PROGRESSIVAMENTE REALIZADO PELA BESTA-FERA E PELO SEU PERLEÚDO E ERUDITO QUINTETO DE MULISTROS, A EXEMPLO DO QUARTETO (FOTO, ADIANTE), AO LONGO DO PERÍODO.

PORTANTO, EM REPÚDIO AO MACABRO PROJETO GOVERNAMENTAL DE DESCONTRUÇÃO DO NOSSO SISTEMA FEDERAL DE ENSINO, RESOLVI FAZER OS SEGUINTES VERSOS SOB O SUGESTIVO E PERTINENTE TÍTULO, NO ESTILO DA LITERATURA POPULAR DO NORDESTE.

*O APAGÃO DA EDUCAÇÃO*

Clarkson Ramos Moura


A ESTÚPIDA ELITE BRASILEIRA,

APOIOU QUEM LHE APROUVERA:

TROCANDO INATO PROFESSOR,

POR CONGÊNITA BESTA-FERA.


A GRANDE TURBA IGNORANTE,

QUE SE ALIMENTA DE QUIMERA,

PORTOU-SE AO MODO DO GADO,

ELEGENDO A ESSA BESTA-FERA.


A BESTA-FERA DA GOTA SERENA,

EM NOME DUMA PÁTRIA ASNADA,

NÃO PENSOU MAIS DE UMA VEZ,

PRA NOMEAR SUA MULISTRADA.


COMO NOVO SALVADOR DA PÁTRIA,

SE DIZIA MANDADO DO PAI ETERNO,

O PAÍS SERIA A TERRA PROMETIDA,

MAS ACABOU VIRANDO O INFERNO.


É FOME, MISÉRIA E DESEMPREGO,

CRISE ECONÔMICA E PANDEMIA.

O BRASIL ESTÁ EM QUEDA LIVRE.

FORA, A BESTA: FIM DA AGONIA!


DO TIRANETE, ALGOZ E DEMOCIDA,

O PRETENSO GOLPE SE MALOGROU.

O SEU PLANO MACABRO FEZ ÁGUA:

ELE FLOPOU E, ASSIM, JÁ ARREGOU!


INSTITUIÇÕES E SOCIEDADE CIVIL,

AFASTEMOS LOGO A BESTA-FERA;

SENÃO, ESTE AGONIZANTE BRASIL,

DO ANOSO MAPA-MÚNDI JÁ ERA!


PARABÉNS! PROFESSORES DO BRASIL.


PARABÉNS! HERÓIS ANÔNIMOS!


SEM VÓS, O QUE SERIA DE NÓS?!

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 Padre Zezinho - facebook.com/padrezezinhoscj

DEPOIS DAS OFENSAS DE HOJE CONTRA O PAPA, contra os bispos, contra mim, com calúnias e palavras de baixo calão estou fechando esta página até dia 31 de outubro.

 O triste é que as ofensas são todas de católicos radicais que preferiram o seu partido político ao catecismo católico.

 São Paulo tinha razão quando escreveu as epístolas a Timóteo e aos cristãos de Tessalônica.  Não querem catequese, nem o Vaticano II, bem os documentos da CNBB, nem nenhuma orientação social e espiritual.

 Já escolheram ser catequizados por dois poderosos políticos brasileiros.

 Meus 81 anos, meus 56 anos de padre, meus 102 livros, minha cultura religiosa, minhas mais de 2 mil canções nada dizem para eles. Insistem que lhes sirvo mais como padre e pregador para eles. Acharam candidatos mais católicos do que Papas e bispos, cujos documentos nunca leram. A Bíblia nada lhes diz. Só conhecem as passagens políticas que ajudem o seu partido.  Padre bom é o que vota como eles.

 Quem ajuda a dialogar com a Bíblia na mão é visto como padre inútil, ateus, comunista ou ultrapassado.   Nem o Papa argentino escala.  Há 2 mil anos os escribas e fariseus e saduceus e outros quatro grupos políticos fizeram com Jesus. Para estes religiosos radicais e ultra politizados, tudo o que ele dizia era errado.

 Continuam a dizer que sou mau padre, que sou comunista e que sou traidor de Cristo e da Pátria porque ensino doutrina social cristã.

 Dia 31 voltarei a conversar com os católicos serenos que ainda querem catequese espiritual e social e comportamental.  Os outros já decidiram. Não querem estes livros que usamos para ensinar a fé católica.

 Espero que estes católicos irados que desqualificam qualquer bispo ou padre que ousa ensinar um fiel a pensar como católicos, consigam o que querem. Querem um Brasil direitista ou esquerdista, porque está claro que não aceitam nenhuma pregação moderada que propõe diálogo político, social e ecumênico.

Artigos publicados no blog de Cláudio Nunes, no site do Portal Infonet

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