sábado, 22 de fevereiro de 2025

A família Bibas e a crueldade do odioso Hamas

Artigo compartilhado do BLOG DO ORLANDO TAMBOSI, de 20 de fevereiro de 2025

A família Bibas e a crueldade do odioso Hamas

O Hamas não governa; ele sequestra sua própria população e a transforma em escudo humano. E, não satisfeitos, eles fizeram o mesmo com os reféns israelenses. Leonardo Coutinho para a Gazeta do Povo:

Na manhã desta quinta-feira (20), diante de quatro caixões negros identificados com as fotos e nomes das vítimas – entre as quais duas crianças – os terroristas do Hamas fizeram o seu show funesto com direito a música e um outdoor em que acusam o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pela morte dos quatro reféns.

Entre os mortos estão Shiri Bibas e seus dois filhos, Ariel, de 4 anos, e Kfir, de apenas 9 meses. Dezenove dias antes, Yarden Bibas, marido de Shiri e pai dos meninos assassinados, havia sido liberto e exibido pelos mesmos terroristas que aniquilaram sua família.

Não há como dizer que Yarden Bibas foi liberto ou muito menos que ele é um sobrevivente. Sua vida foi destruída pela selvageria do Hamas. O que aconteceu com ele e sua família não pode ser descrito apenas como um crime, mas como um manifesto da perversidade que move aqueles que sequestram bebês e os usam como moeda de troca.

No dia 7 de outubro de 2023, o ataque do Hamas contra Israel marcou o início de um pesadelo que desafiou qualquer noção de humanidade. Em Nir Oz, um kibutz acostumado à tranquilidade agrícola, o horror chegou com fuzis, granadas e brutalidade impensável. Yarden, sua esposa Shiri, e seus dois filhos foram sequestrados pelos terroristas e levados para Gaza.

Não satisfeitos em tomar os reféns, os terroristas ampliaram seu rastro de sangue. Os avós das crianças e pais de Shiri, a peruana Margit Shnaider Silberman, 63, e seu marido, o argentino Yosef José Luis Silberman, 67, também foram assassinados.

As imagens de Shiri, uma mãe jovem e aterrorizada, carregando seus filhos para um destino de horror ficarão para sempre como um testemunho da brutalidade do Hamas. O que pode justificar o sequestro de um bebê? Que espécie de mente doentia pode enxergar um lactente como uma arma, escudo ou moeda de troca?

Jamais deveríamos chegar a esse extremo para entender que a guerra travada pelo Hamas contra Israel não é uma guerra convencional. É um ataque contínuo empreendido por um inimigo que não reconhece nenhuma regra civilizatória.

Os gritos por um cessar-fogo ignoram um fato essencial: quem iniciou esta guerra foi o Hamas. E ao fazê-lo, condenou Gaza à destruição. A cada ataque terrorista, o grupo empurra seu próprio povo para a morte. A cada foguete disparado contra Israel, mais civis palestinos são postos em risco.

Hoje, Gaza é um território devastado, e os responsáveis não estão em Tel Aviv, mas em túneis subterrâneos, escondidos atrás de civis, celebrando a destruição que eles mesmos causaram. O terrorismo não constrói nada. Apenas destrói.

O Hamas levou milhares de palestinos à morte, e a tragédia da família Bibas é o reflexo mais cruel dessa realidade. Quando um grupo acredita que sequestrar bebês é uma tática legítima, ele dá ao mundo a exata medida do mal que representa.

O sofrimento de Yarden Bibas e a destruição de sua família são uma ferida aberta, um lembrete de que não há negociação possível com aqueles que fazem da crueldade sua bandeira.

A única resposta possível ao terrorismo é a erradicação de sua ideologia. O mundo livre precisa entender que não há meio-termo com quem transforma crianças em alvos e famílias em escombros.

O nome da família Bibas deve ser lembrado, não apenas como vítimas, mas como símbolos de uma luta que não pode ser abandonada: a luta contra o terror de uma organização que tem por ideologia a destruição sem propósito, a guerra sem fim, o ódio como único princípio.

Texto e imagem reproduzidos do blog: otambosi blogspot com

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