Apocalipse nos Trópicos | Trailer oficial | Netflix Brasil
Apocalipse nos Trópicos, de Petra Costa - diretora do documentário indicado ao Oscar Democracia em Vertigem. No filme, a cineasta examina com profundidade a influência de líderes evangélicos na vida política do país.
> Já disponível na Netflix
Petra Costa: um país em transe em “Apocalipse nos Trópicos”.
Com Reinaldo e Walfrido. Reconversa 100
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Leia a sinopse oficial de Apocalipse nos Trópicos:
“Em Apocalipse nos Trópicos, Petra Costa investiga o aumento da participação de líderes evangélicos nas decisões políticas do país. Com acesso exclusivo a figuras emblemáticas como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e o famoso televangelista Silas Malafaia, a cineasta investiga o papel profundo que o movimento evangélico desempenhou na recente turbulência política do Brasil. Como em seu indicado ao Oscar® Democracia em Vertigem, Costa documenta um período de grande incerteza com lucidez e olhar poético. Entrelaçando passado e presente, o filme nos conduz através das contradições de uma jovem e frágil democracia, e ao fazê-lo oferece uma imagem que ecoa muito além das fronteiras do Brasil.”
Texto compartilhado do site: cultura uol com br
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Quem é Petra Costa, cineasta brasileira indicada ao Oscar por
"Democracia em Vertigem" (Foto: Wikimedia Commons)
Publicação compartilhada do site GALILEU, de 4 de fevereiro de 2020
Quem é Petra Costa, cineasta brasileira indicada ao Oscar
Confira algumas curiosidades sobre a família e a carreira da documentarista que concorre ao prêmio de melhor documentário por "Democracia em Vertigem"
Por Marília Marasciulo
A mineira Ana Petra Costa pode ser a primeira cineasta latino-americana a receber um Oscar. Diretora de Democracia em Vertigem, no qual acompanha a crise político-econômica no Brasil e o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, Costa concorre ao prêmio de melhor documentário. A cerimônia de premiação ocorre no domingo (9), em Los Angeles. Conheça a trajetória da cineasta:
Avô empreiteiro e pais ativistas
Costa é neta de Gabriel Donato de Andrade, um dos fundadores da Andrade Gutierrez, uma das maiores construtoras do Brasil. Seus pais, por sua vez, são o político Manoel Costa Júnior e da socióloga Marília Andrade. Ambos foram militantes de esquerda durante a ditadura militar e o nome de Petra é uma homenagem a Pedro Pomar, fundador do Partido Comunista do Brasil assassinado durante um ataque à casa onde o comitê do partido estava reunido. O histórico político da família não só é mencionado no documentário, como foi fundamental para o seu desenvolvimento e faz parte do enredo.
Anos de estudo
Nascida em Belo Horizonte em 1983, Costa se mudou para São Paulo quando ainda era um bebê. Aos 14 anos, começou a estudar teatro e, aos 17, entrou para o curso de artes cênicas na Universidade de São Paulo (USP). Ficou no curso por dois anos, trocando-o por antropologia na Universidade Columbia, em Nova York. Em seguida, ingressou em um mestrado em Comunidade e Desenvolvimento na Escola de Economia de Londres.
Carreira
De volta ao Brasil em 2007, aos 24 anos, passou a se dedicar ao cinema. Em 2009, produziu e dirigiu o curta-metragem Olhos de Ressaca, sobre amor e envelhecimento, contado sob a perspectiva de seus avós. Seu primeiro longa foi Elena, de 2012, sobre a viagem de sua irmã mais velha a Nova York.
Elena, 13 anos mais velha que Petra, suicidou-se quando Petra tinha sete anos. O filme foi aclamado pela crítica, recebeu dezenas de prêmios e foi o documentário mais assistido no Brasil em 2013. Em 2015, lançou Olmo e A Gaivota, uma investigação de uma vida real em estrutura ficcional feita em parceria com a dinamarquesa Lea Glob.
Texto e imagem reproduzidos do site: revistagalileu globo com
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