Publicado originalmente no site JLPolítica, em 17 de fevereiro de 2018
Alessandro Vieira: “A política profissional levou Sergipe e
o Brasil a essa situação lastimável”
“Arrastar multidões, falando mentiras e fazendo falsas
promessas, é fácil”
Alessandro Vieira: anotem aí. Esse nome vai dar o que falar
na eleição de Sergipe deste ano. Ele tem 42 anos, é um bacharel em Direito e
delegado da Polícia Civil em Sergipe há 16 anos, com atuação em áreas como
proteção a minorias, combate à corrupção e à lavagem de dinheiro e homicídios.
Além dessa esfera, é um militante orgânico do Rede, partido
liderado nacionalmente por Marina Silva e sergipanamente pelo médico Émerson
Ferreira, e quer disputar o Senado. Trabalha para isso. Alessandro Vieira não
tem, de público, uma cara muito afável. Se for para ser lido apressadamente,
dir-se-á que é um sujeito escasso em carisma.
Mas pode haver um erro aí. Um engano grave nessa leitura.
Aliás, erro e engano facilmente dissipados pela clareza, transparência, acerto,
convicção e coerência dos seus pontos de vista facilmente esboçados em falas.
Além do mais, ele tem uma explicação antológica para o modo
Alexandre de ser. “A minha imagem pública foi moldada na atividade policial,
sempre tratando de assuntos graves, como homicídio, tráfico ou corrupção. Não
dá para falar sobre isso com leveza e sorrisos. Seria um desrespeito com as
vítimas e com o cidadão que pagam meu salário. Fora da atividade profissional,
o trato é diferente, mais afetuoso e aberto”, diz.
Descontado o populismo do petista ido, em alguns momentos o
pensamento, as ideias, as defesas e as convicções de Alessandro Vieira lembram
as de Marcelo Déda no que havia de bom e íntegro em Marcelo Déda. Faltam-lhe o
rompante e a emoção daquele ex-governador. Mas certamente a sua oratória dirá
algo fundo a muita gente.
E é a partir dessas convicções e desse perfil que Alessandro
Vieira está construindo a pré-candidatura de senador por Sergipe para este ano.
A base do discurso dele será a da desconstrução de uma linha de políticos
profissionais e tradicionais - não meramente pelo profissionalismo deles.
Mas por entender que a ação profissional desses políticos
tornou-se ineficaz à vida das pessoas, das cidades e do Estado. Desgastou-se no
tempo. Tornou-se ineficiente para resolver os problemas sociais do Brasil e de
Sergipe, e passou a ser ela mesma, a ação deles, a geradora das maiores
problemáticas coletivas.
“Os políticos profissionais têm como maior preocupação a sua
manutenção e a de seus apaniguados nos cargos eletivos ou comissionados. Neles,
não existe preocupação real com a gestão ou com o interesse público, mas sim
com as sucessivas eleições”, diz Alessandro.
“Operações como a Lava Jato deixaram claro como o
envolvimento de grandes empresários, políticos profissionais e funcionários
públicos comumente gera um sistema criminoso de ocupação do Estado. É preciso
reconhecer com clareza que foi a política profissional que levou Sergipe e o
Brasil à situação lastimável em que nos encontramos”, completa ele.
A visão que ele tem de Sergipe é identicamente dura, e sem
concessões. “Sergipe sofre com uma absoluta carência de novas lideranças, ao
mesmo tempo em que é evidente que essas pessoas que fazem política
profissionalmente no Estado há mais de quatro décadas não apresentam capacidade
técnica e vontade política de fazer as mudanças urgentes e necessárias para os
sergipanos”, diz.
“Neste sentido, como a Rede vai apresentar alternativas
concretas para essa renovação, acredito que a chance de sucesso no processo eleitoral
é grande”, afirma. Aliás, Alessandro defende mudanças profundas, mas sem dar de
braços com populismos.
OBJETIVO DATADO DOS PROFISSIONAIS
“Os políticos profissionais têm como maior preocupação a sua
manutenção e de seus apaniguados nos cargos eletivos ou comissionados”
“Arrastar multidões, falando mentiras e fazendo falsas
promessas, é fácil. Já vimos isso acontecer pelo Brasil afora, inclusive aqui
em Sergipe. As consequências são graves e estamos sentindo na pele. A missão da
Rede é apresentar um discurso coerente, verdadeiro e que aponte soluções para
os problemas de Sergipe, oferecendo uma alternativa real para a mesmice que se
reveza no comando do Estado. Tenho certeza de que esta missão será cumprida”,
diz.
Alessandro Viera é um gaúcho de Passo Fundo, mas criado em
Sergipe desde 1984. Ele é casado e tem 3 filhos. Comandou por 14 meses a
Polícia Civil de Sergipe, é interessante a versão que faz da sua queda do posto
de delegado Geral e muito mais a visão que tem de polícia.
“Polícia que é dura com o pobre da periferia e suave com o
político rico, é polícia covarde e injusta. Só vamos passar a limpo o Brasil e
o nosso Estado quando os órgãos de controle trabalharem com independência e
rigor em todos os casos”, diz. Vale a pena a leitura desta que é a 55ª
entrevista do JLPolítica.
JLPolítica - Qual é a real chance de o novo ter vez no
processo sucessório de Sergipe em 2018?
AV - Sergipe sofre com uma absoluta carência de novas
lideranças, ao mesmo tempo em que é evidente que essas pessoas que fazem política
profissionalmente no Estado há mais de quatro décadas não apresentam capacidade
técnica e vontade política de fazer as mudanças urgentes e necessárias para os
sergipanos. Neste sentido, como a Rede vai apresentar alternativas concretas
para essa renovação, acredito que a chance de sucesso no processo eleitoral é
grande.
JLPolítica – Mas no que a tradição, ou os chamados políticos
profissionais, falharam?
AV - Os políticos profissionais, como a própria denominação
indica, têm como maior preocupação a sua manutenção e de seus apaniguados nos
cargos eletivos ou comissionados. Neles, não existe preocupação real com a
gestão ou com o interesse público, mas sim com as sucessivas eleições. Outra
questão grave está no financiamento de campanha, onde os compromissos gerados,
sempre de valores muito elevados, comprometem a tomada de decisão durante a
gestão, com escolhas que nem sempre levam em consideração o interesse público.
Operações como a Lava Jato deixaram claro como o envolvimento de grandes
empresários, políticos profissionais e funcionários públicos comumente gera um
sistema criminoso de ocupação do Estado. É preciso reconhecer com clareza que
foi a política profissional que levou Sergipe e o Brasil à situação lastimável
em que nos encontramos.
JLPolítica - A continuidade da política nas mãos dos
profissionais traz embutidos que perigos ao avanço social?
AV - A política profissional tem como interesse central a
manutenção de cargos e esferas de poder. Não existe interesse real em avanços
sociais, gestão qualificada da coisa pública e muito menos combate à corrupção.
SISTEMA CRIMINOSO DE OCUPAÇÃO DO ESTADO
“Operações como a Lava Jato deixaram claro como o
envolvimento de grandes empresários, políticos profissionais e funcionários
públicos comumente gera um sistema criminoso de ocupação do Estado”
JLPolítica - Mas se constrói a perspectiva do novo apenas
num processo eletivo? Não falta mais ação coletiva duradoura e do dia a dia?
AV - Entendo que estamos construindo no Brasil um processo
de tomada de consciência da gravidade da situação em que nos encontramos e dos
motivos que nos levaram ao estado atual de degradação. Evidentemente que isso
precisa ser reforçado com educação de qualidade e com o envolvimento de pessoas
que tenham qualificação e independência para apresentar soluções efetivas e
alternativas para os eleitores. É um processo relativamente longo, mas o
processo eleitoral deste ano é um momento de inflexão. Uma oportunidade de ouro
de mandar incompetentes notórios para casa e tirar o foro privilegiado de
políticos profissionais que respondem a múltiplos processos criminais.
JLPolítica - O senhor identifica no seio da comunidade um
traço real e suficiente no desejo de mudar, ou este desejo está apenas em
pequenos grupos que buscam esta mudança, como o dos senhores do Rede?
AV - O desejo de mudança é real e está espalhado em todas as
classes sociais. O cidadão brasileiro médio tem hoje a consciência de que a
falta de dinheiro para saúde, educação e segurança é consequência direta da
incompetência e da corrupção que contaminam grande parte da classe política
dominante. As pesquisas apontam que 80% ou mais dos eleitores não desejam votar
nessas mesmas figuras que estão aí.
JLPolítica - O discurso dos governistas é o de que a
situação ruim de Sergipe é uma consequência da situação trágica nacional, e que
logo a culpa não pode recair sobre Jackson Barreto. O que pensam os integrantes
do Rede?
AV - É um discurso inconsistente, para dizer o mínimo. Temos
diversos Estados, inclusive os vizinhos Alagoas e Bahia, que apresentam
indicadores muito melhores que os sergipanos. A realidade dos fatos, que nenhum
marketing milionário vai conseguir esconder, é que este grupo político
atualmente liderado por Jackson Barreto, e que governa Sergipe há mais de um
década, não demonstrou capacidade técnica ou vontade política para enfrentar os
desafios da gestão. A única preocupação, como é notório para este tipo de
político, é disputar e ganhar a próxima eleição, numa ciranda interminável.
Enquanto isso, a população desamparada é que sofre as consequências.
OPORTUNIDADE DE OURO CONTRA INCOMPETENTES
“O processo eleitoral deste ano é uma oportunidade de ouro
de mandar incompetentes notórios para casa e tirar o foro privilegiado de
políticos profissionais que respondem a múltiplos processos”
JLPolítica - Não lhe parece que, por algumas posturas, o
Rede veio ao mundo político para ser só e somente um alternativo, sem chegar
lá? Um desdobramento de PSOL, PSTU e afins?
AV - Não. A Rede apresenta uma proposta nova, de uma
política desvinculada do emaranhado de interesses da política profissional.
Como é um partido novo, com mais de 85% de filiados que nunca tiveram
militância partidária, é natural que essa proposta leve algum tempo para ser
corretamente comunicada e compreendida. Acredito que no momento em que for
vencida esta etapa da comunicação, vai ficar claro que o projeto da Rede é
sólido e o único confiável para atravessar este momento tão difícil do Brasil.
JLPolítica - Mas o senhor acha que o Rede, especificamente o
de Sergipe, tem um discurso que convence e arrasta multidões, ou só fala pra
dentro e a “iluminados”?
AV - O ingresso contínuo de novos quadros, com as mais
diversas formações, contribui para qualificar e amplificar o discurso. Arrastar
multidões, falando mentiras e fazendo falsas promessas, é fácil. Já vimos
acontecer pelo Brasil afora, inclusive aqui em Sergipe. As consequências são
graves e estamos sentindo na pele. A missão da Rede é apresentar um discurso
coerente, verdadeiro e que aponte soluções para os problemas de Sergipe,
oferecendo uma alternativa real para a mesmice que se reveza no comando do Estado.
Tenho certeza de que esta missão será cumprida.
JLPolítica - Está confirmada a pré-candidatura do médico
Émerson Ferreira ao Governo de Sergipe?
AV - Sim. O partido indicou por unanimidade o Dr. Émerson
como pré-candidato ao Governo. É um homem sério, de trajetória pessoal e
profissional ilibada e que reúne as condições necessárias para comandar um
projeto de renovação da política sergipana.
SALDO DA INCOMPETÊNCIA E DA CORRUPÇÃO
“Desejo de mudança é real e está espalhado em todas as
classes. O cidadão médio tem a consciência de que a falta de dinheiro para
saúde, educação e segurança é consequência da incompetência e da corrupção”
JLPolítica - O senhor se dá por plenamente contente com a
linguagem dele na busca por convencer o eleitor?
AV - Entendo que a coisa mais importante para um homem
público é ser verdadeiro e saber sobre o que está falando. E o Dr. Émerson
reúne essas qualidades. Os ajustes para a dinâmica acelerada de comunicação em
meio digital e no tempo reduzido da propaganda eleitoral podem ser feitos, mas
sem mudar a essência do pré-candidato. A Rede vai trabalhar com verdade e
realidade.
JLPolítica - O partido intenciona ter quantos candidatos
proporcionais este ano?
AV - Ainda é muito prematuro definir esse quantitativo. A
etapa atual é de identificar possíveis pré-candidatos e ajudar na sua definição
de estratégia política, levando em consideração ainda as possibilidades de
alianças programáticas.
JLPolítica - O que lhe move a deixar de lado a disputa por
um mandato de deputado estadual e enfrentar uma de senador?
AV - Não ingressei na política partidária por vaidade ou por
um projeto pessoal. Estou nesta luta buscando estimular a renovação do cenário
político sergipano e brasileiro, e para isto estou à disposição do partido para
colaborar da forma mais eficiente possível. Existe uma percepção clara de que
as prováveis candidaturas para o Senado, conforme se indica no noticiário
político local, estão muito longe de uma renovação política. Pelo contrário,
trazem figuras notórias da política profissional sergipana, alguns envolvidos
com processos criminais graves e outros marcados por gestões profundamente
ineficientes. Sergipe merece uma oportunidade de renovação e vamos trabalhar
para viabilizar isto da melhor forma.
O PAPEL DO PARTIDO REDE
“A missão da Rede é apresentar um discurso coerente e que
aponte soluções para os problemas de Sergipe, oferecendo alternativa real à
mesmice que se reveza no comando do Estado”
JLPolítica - O senhor não acha que, pelo Senado, dificultam
as chances de sucesso eleitoral?
AV - O grande objetivo é estimular uma grande onda de
renovação política em Sergipe. Isso é urgente e indispensável para devolver aos
sergipanos a sensação de respeito e dignidade. O sucesso eleitoral do projeto
depende da nossa capacidade de comunicar bem essa mensagem e motivar a grande
massa que está indignada com tantos escândalos a reagir e a dar a resposta nas
urnas.
JLPolítica - O senhor não se acha carismaticamente muito fechado?
AV - A minha imagem pública foi moldada na atividade
policial, sempre tratando de assuntos graves, como homicídio, tráfico ou
corrupção. Não dá para falar sobre isso com leveza e sorrisos. Seria um
desrespeito com as vítimas e com o cidadão que pagam meu salário. Fora da
atividade profissional, o trato é diferente, mais afetuoso e aberto. Tenho
orgulho de manter amigos desde a infância nos colégios Arqui e Visão, e de ter
uma família muito unida e feliz.
JLPolítica - Qual é o objetivo do RenovaBR e onde ele nasce
no país?
AV - O RenovaBR surge após a constatação da urgente
necessidade de renovação política e do grau crescente de dificuldade para que
ela ocorra, em razão das regras eleitorais que privilegiam a manutenção dos
atuais ocupantes do poder. Um grupo de empresários, educadores e profissionais
liberais de diversas áreas se reuniu em São Paulo para viabilizar um projeto
que ajude a mudar este cenário. O grande objetivo é acelerar a qualificação de
pessoas que tenham interesse em participar da política partidária, fazendo um
processo robusto de avaliação de currículo e características pessoais para
selecionar um grupo e oferecendo aulas de matérias essenciais para quem
pretende colaborar efetivamente para a melhora da situação nacional. Tivemos acesso
a profissionais renomados de áreas como economia, previdência, gestão pública,
marketing e estratégia política, bem como interagimos com pessoas
extraordinárias de todo o país. Está sendo um processo muito enriquecedor para
minha trajetória pessoal e para uma eventual ocupação de mandato eletivo.
CANDIDATURAS SEM RENOVAÇÃO
“Existe uma percepção clara de que as prováveis candidaturas
para o Senado estão muito longe de uma renovação política. Pelo contrário,
trazem figuras notórias da política profissional”
JLPolítica - Quais foram os critérios para a escolha do seu
nome e os demais três sergipanos para compor este movimento?
AV - Mais de quatro mil pessoas de todo o Brasil se
inscreveram e passaram por várias etapas de avaliação. A última delas, uma
banca avaliadora presencial em São Paulo. De Sergipe foram aprovados, além do
meu nome, os do Coronel Rocha, Milton Andrade e Saulo Vieira. A capacitação
individual e o grau de independência certamente foram fatores importantes na
seleção. Convido quem tiver interesse a acessar o site renovabr.org, para
conhecer melhor o projeto e a qualidade das pessoas envolvidas. É muito
interessante e será uma fonte de renovação verdadeira na política brasileira.
Dos 100 participantes, temos cerca de 40 sem filiação e outros espalhados por
vários partidos, com grande diversidade ideológica, que serão submetidos a uma
carga horária similiar à de uma pós-graduação. Os únicos compromissos que os
bolsistas assumem são os de ter uma conduta ética, cumprir a carga horária e
apresentar nota mínima de 80% nas avaliações.
JLPolítica - O senhor guarda mágoas do modo como foi
retirado do posto de delegado Geral da PC de Sergipe?
AV - Não. Em uma democracia existe uma esfera de decisão que
é reservada aos ocupantes de mandato eletivo, isto é natural. Aquela situação,
do modo como ocorreu, apenas reforçou a minha convicção de que precisamos urgentemente
de representantes eleitos mais qualificados e comprometidos exclusivamente com
o interesse público. Estou trabalhando para que isto ocorra em Sergipe.
JLPolítica - Sua queda teria sido mesmo objeto de censura ao
trabalho que o senhor vinha fazendo na Operação Babel?
AV - Desde o momento da exoneração tenho recebido este tipo
de questionamento. Continuo dizendo que quem pode responder com precisão é o
governador Jackson Barreto. A decisão foi dele, em desacordo com a opinião
técnica do então secretário João Batista. O que posso afirmar é que a
independência da nossa atuação e a definição do combate à corrupção como um dos
eixos prioritários da ação da Polícia Civil incomodou não só Jackson Barreto,
mas a todo um agrupamento de políticos profissionais que se achava acima da
atuação da Polícia ou do Ministério Público. Tenho como um princípio
inegociável tratar o cidadão que comete crime da mesma forma, com o mesmo
rigor, independente da sua condição financeira ou política. Polícia que é dura
com o pobre da periferia e suave com o político rico é polícia covarde e
injusta. Só vamos passar a limpo o Brasil e o nosso Estado quando os órgãos de
controle trabalharem com independência e rigor em todos os casos.
IMAGEM PESSOAL E LEVEZA
“A minha imagem pública foi moldada na atividade policial,
sempre tratando de assuntos graves, como homicídio, tráfico ou corrupção. Não
dá para falar sobre isso com leveza e sorrisos. Seria um desrespeito”
JLPolítica - Como homem de segurança pública, como é que o
senhor encara o crescimento do deputado federal e militar Jair Bolsonaro na
disputa pela Presidência da República?
AV - Até o momento, não conheço nenhuma proposta consistente
do deputado Bolsonaro para a área da Segurança Pública. Ele está ocupando um
espaço junto ao eleitorado que não aceita mais os políticos tradicionais e
merece respeito, mas aguardo um maior detalhamento daquilo que ele pensa sobre
os principais temas nacionais, inclusive o da segurança.
O PODER DO RENOVABR
“O RenovaBR surge após a constatação da urgente necessidade
de renovação política e do grau crescente de dificuldade para que ela ocorra,
em razão das regras eleitorais que privilegiam a manutenção dos ocupantes do poder”
Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br
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