É brasiliense e descendente de cearenses, mas adotou Sergipe por pátria
Eliane Aquino: “A população me enxerga como uma pessoa verdadeira”
Publicado originalmente no site JLPolítica, em 22 de dezembro de 2018
Jozailto Lima ENTREVISTA Eliane Aquino
►“Que todas as Secretarias tenham um olhar sobre o social”
“Eu sempre trabalhei nos bastidores, fugindo dos holofotes.
Na verdade, eu ainda fujo dos holofotes”. Estas duas frases bem que poderiam
ser epígrafes distintivas da personalidade da vice-governadora eleita de
Sergipe, a atual vice-prefeita de Aracaju, a brasiliense descendente de
cearenses Eliane Aquino Custódio, PT.
De fato, Eliane Aquino é isso mesmo. Embora ser assim soe
estranho e paradoxal ao fato de ela, na origem, ser uma repórter fotográfica
profissional, cuja parte do ofício é - e ela exerceu por alguns anos - disparar
flashs sobre as coisas, dar luz aos holofotes. Estar sob luzes, ou captando luz
das coisas.
Mais ainda: soa estranho ao fato de essa Eliane, há exatos
21 anos, completados no dia 5 de abril, ter sua vida encastoada, apensada, à de
Marcelo Déda que foi, sem tirar nem acrescentar, uma estrela da política de
Sergipe e que disputou fama sob os holofotes nacionais.
Mas como cada pessoa é uma pessoa em si, embora a teoria dos
arquétipos diga que todas são uma única, Eliane Aquino, 47 anos, mãe de João
Marcelo Aquino Déda Chagas, de 15 anos, e de Mateus Aquino Déda Chagas, de
nove, continua sendo ela mesma e buscado uma outra forma de luz na política. Ou
sob a política.
Uma luz que não afete. Que não bote a foto a perder. Que não
desbote e nem agrida as vistas da lógica, da ética. Eleita duas vezes vice -
uma, a vice-prefeita de Aracaju e outra, a vice-governadora do Estado num
espaço de dois anos -, talvez os holofotes que essa moça morena e bonita negue
sejam meio que metaforizados.
Talvez, ou certamente, em síntese, os holofotes negados
sejam os que fazem da política uma encenação, um espetáculo blasé, uma esfera
de locupletação e se apagam para a vida real, para a ética no fazer político e
para a resolutividade no campo social.
Seja qual o tipo de holofote de que fala essa tal Eliane
Aquino, o certo é que quando a pauta é ela se está diante de uma pessoa
diferente. Diferente numa série de aspectos. Primeiro, no que revela alguém que
acredita na política, mas não a quer submissa aos vãos caprichos dos homens
dessa área e sua horrível plutocracia. Segundo, no que aponta uma pessoa que
não está disposta a ocupar espaços simplesmente por ocupar.
Mesmo porque essa Eliane Aquino arredia a holofotes ainda
hoje dorme sob a luz de um oportuno conselho do marido morto há cinco anos:
“Eliane, tenha medo do poder, porque ele lhe domina e você não percebe.
E quando você perceber, pode ser tarde demais. O poder é
pior do que o dinheiro”, recorda ela.
E é essa Eliane Aquino que desfila aqui nesta Entrevista
Domingueira em 55 respostas a 55 perguntas.
Às vezes insegura, às vezes extremamente afirmativa. Nada,
no entanto, lhe fica sem reposta.
Fugido aos leads clássicos das Entrevistas desse Portal
JLPolítica, que sempre traz muitas afirmações aspeadas dos entrevistados, este
de Eliane Aquino vai convidar o leitor para ir direto às perguntas e às
respostas.
Isso por haver convencimento de que nada a ser dito aqui vai
ser melhor do que o que vai no corpo da entrevista revelado diretamente por
quem constrói, apesar da insegurança, seus próprios holofotes verbais.
Boa leitura.
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Texto e imagens reproduzidos do site: jlpolitica.com.br
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