domingo, 13 de janeiro de 2019

Por que parte da mídia persegue Bolsonaro

Foto: reprodução da internet

Publicado originalmente no site do CINFORM, em 11/01/2019

Editorial - Por que parte da mídia persegue Bolsonaro

Da Redação
    
Desde que os militares espanaram a poeira comunista do solo brasileiro, nos anos de 1964, os esquerdistas derrotados encontraram refúgio nas universidades, particularmente na USP, como muito bem exemplifica o estudioso Olavo de Carvalho, no seu livro explosivo “O mínimo que você precisa conhecer para não ser um idiota”.

Nessas universidades, onde nós todos estudamos, não se discutiram ideias diversas, senão o ideário marxista e todos os seus fiéis seguidores, que pipocaram nos quatro cantos do mundo. Estudantes imbecis formaram fileiras pelo Ocidente afora, portando bandeiras vermelhas e vestindo camisas com estampas de facínoras comunistas, como Mao Tse Tung, Che Guevara, Stalin, Fidel Castro, Hô Chí Minh, entre outros do gênero.

Autores de rara inteligência e notória lucidez, como o francês Raymond Aron, por exemplo, foram desprezados na academia porque contestavam o marxismo, a ponto de muitos intelectuais da própria França, berço dos movimentos “vanguardistas” cunharem a expressão eivada de cinismo: “É melhor estar errado com Marx do que estar certo com Aron”.

Aron escreveu o marcante “Ópio dos intelectuais”, em que demonstra como a cegueira de pessoas reconhecidamente inteligentes, confessoras do marxismo, consegue obnubilar o discernimento, da mesma forma com que o uso do ópio obscurece a consciência.  

Dessas universidades brasileiras, então, proliferaram pedagogos, sociólogos, filósofos, psicólogos e jornalistas impregnados de ideais revolucionários incrustrados na consciência, em um universo intelectual difícil de ser trespassado, porque esse ópio envolveu o alunato brasileiro e se estendeu por toda a sociedade.

Hoje, as pessoas sentem vergonha de serem conservadoras, aí bem entendido que ser conservador é valorizar família, pátria, religião, moral, escola séria e bons costumes. Então, assim que surgiu um presidente, legitimamente eleito, que valoriza a volta aos princípios, surge uma mídia revoltada porque assimilou e creu que a desmoralização esquerdista é o correto, ou, como adoram defender, é o politicamente correto.

A sociedade age desta forma porque adota um fenômeno denominado “Espiral do silencio”. Elisabeth Noelle-Neumann escreveu esse livro em 1982, na Alemanha, mas está muito atual sua análise da relação entre os meios de comunicação e o controle social. Ela demonstra que as pessoas manifestam opinião não como pensam realmente, mas sim como a sociedade espera que opinem. A pessoa insere o seu pensar na espiral do silêncio, palco em que prefere calar, consentir, omitir do que ser discriminada pela ideia predominante, imposta pelos meios de comunicação social.

Hoje é proibido não gostar, por exemplo, do artista Pablo Vitar, um produto da Globo. É condenável não gostar e também discordar de que ele foi a mulher mais sensual do Brasil em 2018! Hoje é complicado, em outro exemplo, discordar do gaysismo (neologismo de Olavo de Carvalho para nominar a doutrina gay) que se alastra pelo Brasil e pelo mundo. Hoje é pecado ser heterossexual assumido. Se você é um desses seres raros, é preciso ingressar na espiral do silêncio para não ser taxado de homofóbico.

Por favor, não imaginem que este articulista condena o fato de alguém adotar ou não esta ou aquela preferência. Não! Os homossexuais sempre existiram na história do mundo, existem hoje e sempre vão existir. A todos os meus respeitos. Aqui se fala é de doutrinamento escancarado através de poderosas redes de televisão e das escolas aparelhadas para difusão de comportamentos que, ostensivamente, vão de encontro aos princípios duramente conquistados para formação de uma sociedade justa, respeitosa e progressista.

O Brasil é uma grande democracia, não é um país socialista. Aqui se respeita o direito de propriedade e a livre concorrência de mercado. Não é um sistema perfeito, mas, como disse Winston Churchill “A democracia é o pior dos regimes políticos, mas não há nenhum sistema melhor que ela”.

A explicação para o título que encabeça este ensaio é que a modorrenta mídia tradicional se estorce de desgosto e queixa-se pelo risco iminente de perder a boca, uma vez que os novos projetos de propaganda oficial, aquela que advém de obrigação constitucional de publicização do ato público, deverá, a partir deste exercício, abranger um universo mais democrático e beneficiar os pequenos veículos espalhados por todo o Brasil, o que tornará mais competitiva a distribuição das verbas.

Para perpetuar o seu sucesso, a grande mídia espera, evidentemente, que a sociedade manobrada absorva mais essa cantilena, e passa a perseguir os filhos do presidente, com o intuito de enfraquecê-lo, para que volte a investir bilhões nos seus veículos. Não sei se vai colar, até porque a nova equipe aposta alto na proliferação das mídias sociais e no fortalecimento de uma imprensa descolada do viés socialista.  

Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br

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