Danielle afirma que, neste momento, prefere apoiar Emília Corrêa
e Milton Andrade para o Executivo
Publicado originalmente no site JLPolítica, em 23 de Jan de 2019
“Protagonista” do 2º turno, Danielle Garcia diz: “Não me
candidatei porque não quis"
Por Jozailto Lima (Coluna Aparte)
É público e notório que a delegada da Polícia Civil de
Sergipe Danielle Garcia foi um dos destaques do segundo turno das eleições
passadas. Quem não lembra dela “dando a cara a tapa”, sem medo de possíveis
consequências, - hoje ela responde a processo - em áudios e vídeos durante a
propaganda eleitoral, apoiando irrestritamente Valadares Filho em sua campanha
e acusando os Governos de Jackson Barreto, MDB, e de Belivaldo Chagas, PSD, de
possíveis corrupções?
Passadas as eleições, há quem diga que, ao invés de ter
gasto o tempo alastrando acusações, Danielle deveria ter sido candidata.
“Danielle, por que você não se candidatou?” É a frase que a delegada mais ouve.
“Não me candidatei porque não quis, não faltou convite,
assédio de partidos. Mas gosto, amo e adoro ser delegada. Quem pensa que me
pune colocando para trabalhar, está perdendo tempo. Meu trabalho é minha
distração”, rebate Danielle.
A delegada não tem filiação partidária e assegura que, neste
momento, bem como nas eleições passadas, não têm/teve nenhuma intenção de
entrar para a política. “A minha exposição não foi baseada em pretensões. É
isso que quero que as pessoas entendam. Se fosse, eu teria sido candidata”,
afirma.
Mas Danielle sabe bem que o mundo dá voltas rápido demais e
seu pensamento daqui a um ou três anos pode ser bem diferente. “(Pode surgir),
ah, mas lá em 2020 Danielle candidata”. Veja, neste momento, assim como foi em
2018, eu não tinha nenhuma pretensão”, reforça.
Enquanto prefere colocar o corpo fora, Danielle, contudo,
não nega que é chegada a certos políticos, a exemplo de Emília Corrêa e Milton
Andrade. E, se for para apoiar alguém nas próximas eleições, tem agrupamento
certo. “Óbvio, tenho as minhas convicções, as coisas que acredito. Acho que o
que está exposto aí não me agrada e acho que não vai dar certo”, afirma.
“Gostaria muito que Emília fosse candidata, por exemplo, e,
de alguma forma, dar o meu apoio como amiga. Emília é uma pessoa que gosto
muito. É amiga. Se fosse candidata a prefeita, eu me colocaria à disposição
dela para ir à rua pedir voto, assim como Milton, menino jovem, que tem ideias
muito parecidas com as minhas”, relata.
Texto e imagem reproduzidos do site: jlpolitica.com.br
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