Foto: reprodução da internet
Publicado originalmente no site do CINFORM, em 11/01/2019
Editorial - Por que parte da mídia persegue Bolsonaro
Da Redação
Desde que os militares espanaram a poeira comunista do solo
brasileiro, nos anos de 1964, os esquerdistas derrotados encontraram refúgio
nas universidades, particularmente na USP, como muito bem exemplifica o
estudioso Olavo de Carvalho, no seu livro explosivo “O mínimo que você precisa
conhecer para não ser um idiota”.
Nessas universidades, onde nós todos estudamos, não se
discutiram ideias diversas, senão o ideário marxista e todos os seus fiéis
seguidores, que pipocaram nos quatro cantos do mundo. Estudantes imbecis
formaram fileiras pelo Ocidente afora, portando bandeiras vermelhas e vestindo
camisas com estampas de facínoras comunistas, como Mao Tse Tung, Che Guevara,
Stalin, Fidel Castro, Hô Chí Minh, entre outros do gênero.
Autores de rara inteligência e notória lucidez, como o
francês Raymond Aron, por exemplo, foram desprezados na academia porque
contestavam o marxismo, a ponto de muitos intelectuais da própria França, berço
dos movimentos “vanguardistas” cunharem a expressão eivada de cinismo: “É
melhor estar errado com Marx do que estar certo com Aron”.
Aron escreveu o marcante “Ópio dos intelectuais”, em que
demonstra como a cegueira de pessoas reconhecidamente inteligentes, confessoras
do marxismo, consegue obnubilar o discernimento, da mesma forma com que o uso
do ópio obscurece a consciência.
Dessas universidades brasileiras, então, proliferaram
pedagogos, sociólogos, filósofos, psicólogos e jornalistas impregnados de
ideais revolucionários incrustrados na consciência, em um universo intelectual
difícil de ser trespassado, porque esse ópio envolveu o alunato brasileiro e se
estendeu por toda a sociedade.
Hoje, as pessoas sentem vergonha de serem conservadoras, aí
bem entendido que ser conservador é valorizar família, pátria, religião, moral,
escola séria e bons costumes. Então, assim que surgiu um presidente,
legitimamente eleito, que valoriza a volta aos princípios, surge uma mídia
revoltada porque assimilou e creu que a desmoralização esquerdista é o correto,
ou, como adoram defender, é o politicamente correto.
A sociedade age desta forma porque adota um fenômeno
denominado “Espiral do silencio”. Elisabeth Noelle-Neumann escreveu esse livro
em 1982, na Alemanha, mas está muito atual sua análise da relação entre os
meios de comunicação e o controle social. Ela demonstra que as pessoas
manifestam opinião não como pensam realmente, mas sim como a sociedade espera
que opinem. A pessoa insere o seu pensar na espiral do silêncio, palco em que
prefere calar, consentir, omitir do que ser discriminada pela ideia predominante,
imposta pelos meios de comunicação social.
Hoje é proibido não gostar, por exemplo, do artista Pablo
Vitar, um produto da Globo. É condenável não gostar e também discordar de que
ele foi a mulher mais sensual do Brasil em 2018! Hoje é complicado, em outro
exemplo, discordar do gaysismo (neologismo de Olavo de Carvalho para nominar a
doutrina gay) que se alastra pelo Brasil e pelo mundo. Hoje é pecado ser
heterossexual assumido. Se você é um desses seres raros, é preciso ingressar na
espiral do silêncio para não ser taxado de homofóbico.
Por favor, não imaginem que este articulista condena o fato
de alguém adotar ou não esta ou aquela preferência. Não! Os homossexuais sempre
existiram na história do mundo, existem hoje e sempre vão existir. A todos os meus
respeitos. Aqui se fala é de doutrinamento escancarado através de poderosas
redes de televisão e das escolas aparelhadas para difusão de comportamentos
que, ostensivamente, vão de encontro aos princípios duramente conquistados para
formação de uma sociedade justa, respeitosa e progressista.
O Brasil é uma grande democracia, não é um país socialista.
Aqui se respeita o direito de propriedade e a livre concorrência de mercado.
Não é um sistema perfeito, mas, como disse Winston Churchill “A democracia é o
pior dos regimes políticos, mas não há nenhum sistema melhor que ela”.
A explicação para o título que encabeça este ensaio é que a
modorrenta mídia tradicional se estorce de desgosto e queixa-se pelo risco
iminente de perder a boca, uma vez que os novos projetos de propaganda oficial,
aquela que advém de obrigação constitucional de publicização do ato público,
deverá, a partir deste exercício, abranger um universo mais democrático e
beneficiar os pequenos veículos espalhados por todo o Brasil, o que tornará
mais competitiva a distribuição das verbas.
Para perpetuar o seu sucesso, a grande mídia espera,
evidentemente, que a sociedade manobrada absorva mais essa cantilena, e passa a
perseguir os filhos do presidente, com o intuito de enfraquecê-lo, para que
volte a investir bilhões nos seus veículos. Não sei se vai colar, até porque a
nova equipe aposta alto na proliferação das mídias sociais e no fortalecimento
de uma imprensa descolada do viés socialista.
Texto e imagem reproduzidos do site: cinform.com.br
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