quarta-feira, 21 de novembro de 2018

O “território quase livre” da internet está “roendo” o conservadorismo SE.


Publicado originalmente no site Alô News, em 10/11/2018

O “território quase livre” da internet está “roendo” o conservadorismo sergipano!

Por Habacuque Villacorte (Coluna Quorum)

É pura ilusão dizer que a internet é, verdadeiramente, uma espécie de “território livre”, de “terra sem lei”, onde se tudo pode, onde se tudo faz. Como o acesso aqui é restrito, como boa parte da população ainda não é “informatizada”, podemos compreender que ela não é tão “democrática”, tendo em vista que nem todos podem visualizar determinadas publicações. Há uma parcela grande da sociedade que tem acesso às redes sociais, mas que é facilmente manipulada por uma “enxurrada” de “fake News”, de notícias falsas que são espalhadas de acordo com determinados interesses.

Mas não há como negar que a internet trouxe avanços para a população em geral. Falar em “manipulação” não é novidade alguma para quem já vinha sofrendo com “direcionamentos velados” de alguns veículos de comunicação, geralmente controlados por políticos, famílias oligárquicas ou movidos pelo mundo empresarial. Quantas vezes determinados assuntos foram censurados? Quantas vezes se pesou mais o interesse comercial do que a verdade, “nua e crua”? Quantos profissionais não foram contidos ou pressionados por conta de uma questão financeira?

A internet tem limites sim, mas aquela informação “contida” por um comunicador, pode muito bem vir a tona por um cidadão qualquer, por alguém que se acha no direito de publicizá-la, mesmo sem o devido registro profissional. No mundo informatizado, a forma de se comunicar está cada vez mais dinâmica e vai ficando complicado para se conter determinados assuntos, para se “blindar” alguns políticos e certos empresários. Os veículos de comunicação que não se adequarem aos “novos tempos”, estão fadados à falência e ao esquecimento, muito em breve.

Estamos diante de uma legislação “jovem” para a internet, mas muito mais democrática do que a grande maioria dos veículos de comunicação. A mídia impressa caiu em decadência, a imprensa televisa perdeu audiência, as “ondas do rádio” lutam contra a concorrência; e assim, a internet vai ganhando “musculatura e densidade”. Ela não fica restrita ao computador, mas está presente no notebook, no tablet e, principalmente, no smartphone. Hoje a informação é plural! Nem sempre é verídica ou precisa, mas está bem longe de ser restrita...

Em síntese, em um Estado onde a notícia nem sempre é “límpida e incolor”, podemos dizer que em Sergipe “as coisas estão mudando”. Alguns grupos tradicionais ainda comandam uma parcela grande dos veículos de comunicação, mas a maioria não acompanha os anseios de uma nova geração. Estamos falando de uma parcela da sociedade que só cresce e que aposta em mídias alternativas, em novas fontes de informação. E quem está ficando “para trás”, muito desse “conservadorismo sergipano” está assustado com tantas transformações. Culpa da própria imprensa que prefere “roer o queijo do rei” enquanto o “castelo” está tremendo...

Texto e imagem reproduzidos do site: alonews.com.br

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